sexta-feira, 18 de julho de 2008

Batalhas Internas.


Eu em minha total ignorancia acredito que vivemos em uma "guerra interna".

Todo ser humano, eu digo TODO, tem suas dualidades, por exemplo:

O bem e o mal;
O feliz e o triste;
O estroveritod e o Introvertido.

E assim vai em uma listinha imensaaaaa de coisas que temos e que lutamos para amenizar ou sanar de vez.

Esse ano quando minha mãe olhou para mim e disse, estou indo embora, muitos dos meus conceitos "pré-concebidos" (creio eu) cairam pelo chão e se afundaram neste mar de terra.

Vejamos:

eu acreditava ser um ser idependente, livre e com grandes chances de morar sozinho e construir minha vida eu e um cachorro (de preferencia labrador), andar pelas ruas com ele, e dizer que eu podia e que era feliz!

Mas quando eu pensava isso, eu trabalhava emuma escola, era rodeado de mil pessoas por dia, dava aula, era gremista, me infiltrava na politica, e muita gente dependia de um SIM ou NÃO meu para fazer as coisas. Eu me sentia útil, coisas dependiam de mim e eu acreditava não depender de muita coisa.

Mas ai as coisas mudam... Entrei na faculdade e o que me restou foi me contentar em viver em casa e estudar que nem loco.

Mas quando pensei que as coisas não poderiam ficar mais "loucas", me enfiei de cabeça em um emprego que me prendia atras de uma mesa com um computador. Onde a ordem da vez era enganar pobres pessoas atrás de emprestimos. E pela primeira vez tive a sensação de que eu era dependente das pessoas que entravam lá, e não elas de mim.

Não que eu seja egoista a ponto de falar... Nossa eu quero ser superior... Pelo ao contrario sempre quis ser igualitario em tudo e principalmente politicamente correto.

Mas ai minha mãe foi embora... e o que me restou foi um quarto... vazio... com cheiro de cigarro velho e um cinzeiro cheio de cinzas e bitucas amassadas. Me restou uma slidão estridente no peito e uma sensação de vazio. Percebi que eu mais do que imaginava eu era dependente e muito de alguem. Era ela que me dava essa sensação de independencia.

Sinto como se algo dentro de mim está brigando comigo mesmo. Concordo quando me as pessoas me diz que sou dual. Sim eu sou... como todo e qualquer ser. Porem não sou mal, nem quero o mal das pessoas ao contrario quero o bem...

Mas essa dualidade é como se eu estivesse na beira de um precipicio sempre, olhando para o fundo e ao mesmo tempo olhando para o horizonte do outro lado, sem saber ao certo o que fazer.

Sinto como se algo quisesse explodir... mas nunca explode... Como se o cleiton quisesse se libertar, porem não se liberta.

Mas se libertar do que?

Talvez dessas coisas que tentam me possuir, que entram em mim, causam mal e vai embora... sinto que elas me fazer isso.... mas não sei me livrar...

O tempo foi passando... E eu me acostumando com elas.. E elas ficando mais intensas....

Hoje crises são poucas...

Culpa?

não há culpados... Talves nem eu seja culpado, nem ninguem e muito menos situações citadas a cima..

E somente sensações.... Coisas repentinas.... que passam por mim em busca de algo... em busca de um algo mais!

Enfim.... Como sempre meu blog somente serve para os meus momentos de crise... ainda bem que não são muitas....

Esqueça o que leu logo acima.... é o retrado de alguem que estava em crise... e não vale de nada para ninguem... Talves somente eu entenda mesmo.